Thursday, February 28, 2019

Maconha na adolescência aumentaria risco de depressão e suicídio

Pesquisadores das universidades McGill, no Canadá, e de Oxford, na Inglaterra, associaram o uso de maconha na adolescência a um risco elevado de depressão e suicídio – de ideações a tentativas – na vida adulta. Como eles encontraram isso?

Ora, por meio de um método conhecido como revisão de estudos. Eles basicamente buscaram pesquisas no mundo todo que abordavam o tema e, a partir daí, compilaram os resultados das que tinham maior qualidade científica.

Essa revisão agrupou 11 estudos, que somaram 23 317 indivíduos – eles foram acompanhados da adolescência até, em média, os 32 anos. Alguns consumiam cannabis quando jovens, enquanto outros, não.

Após fechar os cálculos, os experts concluíram que o uso contínuo da droga nessa fase da vida foi ligado a uma possibilidade 37% maior de desenvolver depressão anos depois.

Além disso, o risco de essa turma ter ideações suicidas no futuro era 50% maior – e o de tentar se matar, 246%! Esse último dado é especialmente assustador.

Por outro lado, não foram encontradas alterações significativas na incidência de ansiedade.

Apesar da magnitude do trabalho, é importante lembrar que, como a maconha não é legalizada na maior parte do mundo, a quantidade usada por cada voluntário não pôde ser controlada pelos experts. Portanto, é impossível saber qual a frequência de consumo que afetaria negativamente o bem-estar mental.

Outro ponto a considerar é que as pesquisas incluídas firmam apenas uma associação – e não necessariamente uma relação de causa e efeito. Ou seja, será que o vício causa depressão e suicídio ou indivíduos que estão sofrendo psicologicamente buscam esse entorpecente para aliviar seu sofrimento? A revisão não bate o martelo sobre essa dúvida.

Ainda assim, o levantamento não perde a credibilidade, segundo o psicólogo Paulo Jannuzzi Cunha, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Todo estudo tem limitações, mas esse foi o que melhor conseguiu controlar os fatores mais importantes da questão do longo prazo. Comparado aos anteriores, é bastante consistente”, opina.

Andrea Cipriani, psiquiatra da Universidade de Oxford, que participou da pesquisa, acredita que seu trabalho contribui para a discussão sobre os efeitos da maconha. “Nossos achados sobre depressão e suicídio são muito relevantes para a prática clínica. O uso de maconha difundido entre as gerações jovens torna essa questão algo importante para a saúde pública”, afirma, em comunicado à imprensa.

Por que a maconha desencadearia depressão e suicídio

Como dissemos, não dá para cravar com todas as letras que maconha causa depressão ou suicídio. Contudo, de acordo com Paulo Jannuzzi Cunha, essa relação pode ser explicada pelo THC, um componente psicoativo presente na planta. “Ele é o mais associado à sensação de prazer quando se fuma”, afirma.

Cunha conta que a erva distribuída atualmente tende a ser bem mais concentrada em THC que na década de 1960. “São modificações genéticas que a tornam mais poderosa. Hoje, o ‘barato’ chega a ser dez vezes mais forte do que naquela época”, aponta.

Essa substância afeta o sistema de recompensa do cérebro, superativando-o. Isso leva a uma inundação de dopamina, uma molécula que gera prazer. O problema vem com o consumo regular…

“Esse sistema de recompensa passa a ficar preguiçoso e deixa de ser ativado por situações normais da vida, como tirar uma nota alta, conseguir uma promoção no trabalho ou desenvolver uma relação afetiva”, relata Cunha. Ou seja: os prazeres do cotidiano perdem espaço para o que é proporcionado pela cannabis.

Aos poucos, poucas atividades gerariam contentamento e o indivíduo buscaria apenas o prazer imediato proporcionado por essa droga (ou por outras). No fim das contas, o isolamento e a falta de fontes de alegria desencadearia a depressão e as tentativas de suicídio. “A pessoa só se dá conta quando perde tudo”, conclui o psicólogo.

Tudo isso seria potencializado pelo fato de que, na adolescência, o cérebro está em plena evolução. Resultado: fica mais vulnerável a eventuais alterações provocadas pelo THC.

“Infelizmente, a maconha ainda é vista como algo natural ou não prejudicial”, lamenta Cunha.

Agora, o especialista lembra que a pesquisa não investigou fatores que tornariam os usuários mais sujeitos aos efeitos deletérios da droga. “As relações genéticas ainda precisam ser melhor estudadas”, completa.

Maconha não aumenta ansiedade, mas…

Como dissemos, um ponto interessante da revisão é que não houve crescimento significativo do nível de ansiedade entre os consumidores da erva. Só que também não houve queda.

“Algumas pessoas tendem a pensar que ela é um tratamento contra a ansiedade, mas essa revisão indica que não. No plano momentâneo, ela até pode ajudar, só que os efeitos se perderiam no longo prazo”, finaliza Cunha.


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Dia Mundial das Doenças Raras: destaques sobre diagnóstico e tratamento

O Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado no 28 de fevereiro, tem o intuito de lançar luz sobre um conjunto de milhares de enfermidades comumente negligenciadas. Seus sintomas, muitas vezes confundidos com outros problemas ou simplesmente mal interpretados, afetam milhões de brasileiros. Pois é: embora cada uma atinja um pequena proporção de pessoas, juntas elas chegam a acometer mais de 10% da população, segundo algumas estimativas.

Para não ficar de fora dessa campanha, a SAÚDE compilou várias notícias sobre o tema e a respeito de algumas dessas doenças raras para você se manter informado. Até porque esse conhecimento é vital na hora de diagnosticar e tratar um problema desses. Confira:

Diagnóstico das doenças raras e medidas públicas

Doenças raras e tratamentos

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Wednesday, February 27, 2019

Carnaval Sem Traumas: 10 mandamentos para evitar lesões e fraturas

As cirurgias decorrentes de traumas aumentam de 40 a 60% no Carnaval, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). De olho nisso, a entidade lançou a campanha “Carnaval Sem Traumas“, com destaque para os “10 Mandamentos do Folião Nota 10”, que reúnem estratégias para evitar machucados e também para manter a saúde em alta.

Como não poderia deixar de ser, os acidentes de trânsito – grandes causadores de fraturas sérias – são um ponto central da iniciativa. Ora, há um crescimento de 20 a 30% na quantidade de batidas durante o Carnaval.

Consumo de bebidas alcoólicas e o aumento no fluxo das estradas estão entre os principais responsáveis por esse dado. Mas o uso do celular ao dirigir é outro problemão, que aumenta em 400% o risco de acidentes.

Confira agora os dez mandamentos recomendados pela SBOT para o Carnaval:

1) Antes de cair na festa, faça alongamento e aquecimento. Os quatro dias de folia exigem muito das articulações e músculos.

2) Alimente-se bem! De preferência para frutas e alimentos ricos em carboidrato, que mantém a energia do corpo em alta.

3) Tenha uma garrafa de água sempre por perto. A desidratação causa tonturas e desmaios, que podem terminar em tombos e acidentes feios.

4) Os joelhos suportam grande parte do peso do corpo. Respeite seus sinais de cansaço e cuide bem deles!

5) Utilize calçados confortáveis para evitar ferimentos. Jamais vá descalço aos blocos.

6) Se pegar o carro ou a moto, fique atento à sinalização, aos limites de velocidade e aos automóveis que estão por perto.

7) Sempre use cinto de segurança e faça a revisão do veículo. Quem subir na moto deve usar capacete, roupas adequadas, luvas e outros itens de proteção pessoal.

8) Transporte as crianças adequadamente, sempre no banco de trás e com cinto de segurança. Em menores de 7 anos, recorra a cadeirinhas apropriadas.

9) Se for dirigir, não beba. O álcool está envolvido em 65% dos acidentes nas estradas.

10) Respeite pedestres, ciclistas, motociclistas e outros motoristas.


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Neste mundo de dietas malucas, o que comer?

A cada dia aparece propaganda de um novo tipo de dieta para emagrecer, prometendo dar a qualquer pessoa um corpo escultural, rapidamente, sem dificuldades. Mas estudos científicos claramente demonstram que a população humana está cada vez mais obesa, e que problemas de saúde relacionados à obesidade estão aumentando. Isso sugere que ninguém está seguindo essas dietas miraculosas? Ou talvez elas não sejam tão simples e eficazes quanto prometem. No vasto mundo das dietas para perda de peso e na busca por melhor saúde, quais seriam as melhores recomendações científicas disponíveis?

Para entender efeitos de diferentes dietas na perda de peso, precisamos primeiro entender por que engordamos com tanta facilidade. Frequentemente, jogamos a culpa do engordar na pessoa obesa: porque ela come quantidades erradas, tipos de alimentos incorretos, horários indevidos etc. Mas a verdadeira razão de termos tanta obesidade no mundo, hoje, é a evolução.

Descendemos de humanos que viveram durante milhares de anos em situação de escassez, pelo menos periódica, de comida. Desse modo, somos evolutivamente programados para guardar qualquer excesso de comida ingerida como gordura, para usar essa energia armazenada em tempos de necessidade. Também evoluímos para gostar muito de comida, especialmente aquela que é rica em calorias. Isso garantia nossa sobrevivência.

O problema é que, hoje, temos acesso facilitado à comida, e, com nossa carga evolutiva de guardar gorduras e gostar de comer, fica bem fácil pra maioria das pessoas engordar.

Mas colocar a culpa da obesidade na evolução, justificadamente, não elimina o fato de que ser obeso relaciona-se a vários problemas de saúde, incluindo diabetes, infarto, cânceres e doença de Alzheimer, dentre outros. Portanto, para a maioria da população que deseja envelhecer com saúde, vale a pena ficar de olho na balança e evitar a obesidade. A pergunta que fica é: como fazer isso, com sucesso e com saúde.

O primeiro ponto a ser avaliado em relação à obesidade e dietas é se, de fato, a pessoa que deseja perder peso precisa disso para ganhar saúde. Criaram-se padrões socialmente associados à saúde ou à estética corporal que não correspondem necessariamente aos associados pela ciência a maior sobrevida ou menor incidência de doenças.

Como exemplo, muitas modelos fotográficas têm parâmetros medicamente classificados como abaixo do recomendado, com índice de massa corpórea (IMC, que é o peso dividido pela altura ao quadrado) inferior a 18,5 Kg/m2. E essa faixa é associada a riscos à saúde bem maiores do que pesos na faixa normal de IMC (18,5 a 25 Kg/m2).

Isso significa que corpos reconhecidos como ideais na nossa cultura atual não o são em termos de saúde. Embora haja críticas ao uso do IMC, sabe-se que, até dentro da faixa de normalidade desse índice, existe maior risco de morte e doença entre as pessoas com menor peso relativo (IMC de 18,5 a 23,5 kg/m2) do que aquelas no limite superior da faixa normal (23,5 a 25 kg/m2).

Portanto, tem muita gente com peso normal que gostaria de perder uma pequena “barriguinha” ou gordura localizada por motivos estéticos, mas que não terá nenhum ganho de saúde associado, e talvez até sofra prejuízos.

É o carboidrato?

Uma vez estabelecido que a pessoa tem sobrepeso e que ganharia de saúde ao emagrecer, começa a difícil escolha de qual tipo de dieta seguir. Aqui entra um segundo conceito que muitas vezes escapa à percepção da maioria das pessoas: o de que nem toda perda de peso é um ganho de saúde.

Para perder peso e ganhar saúde, idealmente deve-se eliminar parte (não tudo!) das gorduras acumuladas, mas não perder massa muscular. Isso porque, enquanto a queima de gorduras é, na maioria dos trabalhos científicos, associada a menor incidência de doenças, a perda de massa muscular é, ao contrário, associada a problemas de saúde.

Existe um grupo grande de dietas para redução de peso que se baseia na restrição de carboidratos. Isso inclui linhas como “low carb”, “paleo” e “cetogênicas”. Todas preconizam diminuir a ingestão específica de carboidratos. Todas também levam mesmo à perda rápida de peso, pois inibem a secreção de insulina, que é o hormônio que leva ao depósito de gorduras. Mas será que isso é bom?

Recentemente, uma meta-análise (um tipo de estudo científico que analisa os resultados de muitas pesquisas juntas e, portanto, mais confiável que trabalhos individuais) examinou os efeitos de diferentes quantidades de carboidratos na dieta sobre a mortalidade humana, e demonstrou que tanto muito carboidrato como muito pouco carboidrato aumentam a mortalidade.

O ponto ideal de ingestão de carboidratos nesse estudo ficou entre 50 e 55% das calorias totais ingeridas. A conclusão, portanto, é que nem a falta nem o excesso de carboidratos (excesso que, de fato, engorda) são bons.

Os motivos pelos quais a baixa ingestão de carboidratos leva a aumento de mortalidade ainda não foram investigados a fundo, mas é possível que estejam ligados à perda de massa muscular, pois a insulina é importante para a construção de músculos. E note que não adianta fazer dieta sem carboidratos e se encher de proteínas para “compensar” a perda de massa muscular.

E o glúten, presente em algumas fontes comuns de carboidratos, como o trigo? A não ser que você tenha doença celíaca, que é uma alergia ao glúten, pode consumir à vontade. De fato, há evidências que evitar a ingestão de glúten, na ausência dessa doença, não é saudável, embora, novamente, tenda a causar emagrecimento, por causa da restrição de carboidratos.

É a gordura?

Fica estabelecido, então, que dietas sem carboidratos não são o ideal. E dietas sem gorduras? É verdade que a gordura é bastante calórica. Uma refeição composta só de gorduras terá o dobro de calorias do que um prato com o mesmo peso, mas composto principalmente por proteínas ou carboidratos. É por isso que comer gorduras, de fato, engorda.

Mas está cada vez mais claro que gorduras não são vilões das dietas. São, de fato, necessárias: algumas vitaminas só podem ser encontradas nelas. Além disso, gordura tem várias funções benéficas. O excesso de gorduras não é bom porque é muito calórico, mas a inclusão de quantidades moderadas na dieta é saudável.

Talvez a proteína?

E proteínas? Será que devemos comer muita proteína, ou limitar nossas proteínas? Já vimos que dietas com excesso de proteínas levam à formação de gordura. Mas dietas veganas, que não incluem produtos de animais (ou, pelo menos, de animais visíveis, porque todo alimento contém animais microscópicos, por mais nojento que isso pareça!) são consideradas saudáveis, certo? Não é tão simples.

Limitar a proteína animal tem efeitos cientificamente interessantes, em termos ambientais, mas não estamos focando no meio-ambiente aqui. Em termos de saúde, estudos já mostraram que vegetarianos ou veganos norte-americanos têm alguns aspectos de saúde melhores que onívoros. O problema é que a comparação não é muito justa, porque a dieta típica do cidadão dos Estados Unidos é muito, muito ruim.

Estudos que levam características sociais e educacionais em conta mostram que não há diferenças significativas entre a saúde de vegetarianos e onívoros, podendo haver um leve prejuízo para a saúde na comunidade vegana. Novamente, a quantidade ideal de proteínas não é nem demais, nem de menos, mas moderação.

Detox, então?

Finalmente, existe um grupo de dietas que propõe realizar “detoxificações”, que geralmente consistem em jejuns associados a algum tipo de suplemento. É óbvio que jejuar faz perder peso (porque você não está comendo), mas, novamente, perder peso não é sinal automático de saúde.

Jejuar também não faz nada em termos de eliminar toxinas do seu corpo – seu fígado e seus rins fazem isso o tempo todo, em jejum ou não. Pelo contrário, o jejum pode aumentar a quantidade circulante de acetona, que é uma toxina.

Por esse mesmo motivo, outro tipo de dieta que tem ganhado atenção recente na mídia, o jejum intermitente, não parece ser a melhor maneira de se evitar os problemas de saúde associados à obesidade.

De fato, a Associação Brasileira de Nutrição não recomenda seu uso, entre outras razões pelas evidências, em animais de laboratório, de que pode causar diabetes tipo 2, apesar da perda de peso.

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Equilíbrio!

Falamos até agora de que dietas não seguir (basicamente qualquer dieta miraculosa da moda). Mas então, o que devemos comer? A resposta é que, cientificamente, há evidências claras que dietas moderadas em carboidratos, proteínas e lipídeos, e, acima de tudo, variadas, são as ideais em termos de saúde a longo prazo.

Isso inclui evitar produtos industrializados, não porque tudo é artificial é ruim, mas porque eles tipicamente contêm altos teores de açúcar e gorduras, incluindo aqueles com rótulos diet ou light. Aliás, “diet” significa que não tem açúcar, independentemente do teor calórico, e “light” significa uma redução nutricional de 30% ou mais em relação ao produto original, independente de qual o tipo de redução, ou do valor calórico do original.

Valorize dietas com frutas e vegetais diferentes e coloridos, grãos diversos, proteínas de fontes diferentes e gorduras, principalmente óleos. Tudo em quantidade moderada.

Para evitar obesidade e buscar saúde, vale também incluir exercício físico no seu dia a dia. Novamente, não tem que ser nada radical: pode até ser se movimentar mais em tarefas do cotidianas, como subir escadas ou brincar com crianças no jardim.

Infelizmente, a ciência comprova que as dietas da moda que muito prometem não são aliadas da saúde. Muitas acabam levando à perda de peso sem ganho de saúde ou à perda de peso temporária, insustentável, num indesejável efeito sanfona.

Infelizmente, não existe ainda dieta ou pílula miraculosa que traga um corpo esteticamente perfeito e saudável num estalar de dedos. A melhor dieta para a sua saúde é a que envolve continuidade, variedade e moderação.

*Autora do texto, Alicia Kowaltowski é professora de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.

Este conteúdo foi publicado originalmente na Revista Questão de Ciência.


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Pesquisa mostra eficácia de alerta em rótulos de alimentos

Tuesday, February 26, 2019

Carnaval: os cuidados com o coração para se divertir sem riscos

Com a proximidade do Carnaval, o cardiologista Claudio Tinoco Mesquita teve uma boa sacada. Professor da Universidade Federal Fluminense, ele compilou pesquisas que abordam o impacto de hábitos mais comuns nesse feriado para a saúde do coração – e publicou um artigo que pode ajudar você a evitar arritmias cardíacas e outros problemas sem abrir mão da diversão.

O texto, divulgado no periódico científico International Journal of Cardiovascular Sciences (da Sociedade Brasileira de Cardiologia), começa falando do próprio samba. Você sabia que essa dança chega a elevar a frequência cardíaca de uma pessoa para até 90% do máximo de sua capacidade?! Isso é equivalente a um exercício físico de alta intensidade.

Ora, essa constatação não é ruim. Pelo contrário: suar a camisa faz um bem danado para a saúde. O problema, segundo Mesquita, é misturar uma prática vigorosa com o consumo de energéticos – ainda mais se ele vier acompanhado de álcool ou drogas. Esse combo pode sobrecarregar o coração.

De acordo com o texto, a ingestão de bebidas energéticas foi associada a arritmias mesmo entre sujeitos com o músculo cardíaco em ordem. Em quem tem alguma condição, os efeitos podem ser mais perigosos.

E o álcool? Enfiar o pé na jaca aumenta a incidência de fibrilação atrial, uma arritmia relativamente comum. Aliás, até o consumo moderado de bebidas alcoólicas pode estar por trás dessa encrenca.

Mesquita ainda reservou espaço para a maconha. Ela também elevaria o risco de fibrilação atrial. De acordo com estudos citados por ele, 2,7% dos usuários desenvolvem essa doença – e há uma tendência de crescimento nos casos de 2010 a 2014.

“A fibrilação atrial é o subtipo de arritmia mais comum entre os consumidores de maconha que foram hospitalizados”, escreve Mesquita, no artigo.

No fim das contas, o cardiologista pede para as pessoas terem noção dos riscos às quais são submetidas em certas situações durante o feriado. E reforça: “celebrar o Carnaval é fácil, divertido e barato”.


Carnaval: os cuidados com o coração para se divertir sem riscos publicado primeiro em: https://saude.abril.com.br

3 passos essenciais para o diferencial competitivo na advocacia

Ser reconhecido e frequentemente contratado pelo chamado “diferencial competitivo na advocacia” pode garantir o seu sucesso no meio jurídico. E isto nada mais é do que um conjunto de hábitos, métodos e ferramentas utilizadas no seu negócio para diferenciá-lo dos demais.

Afinal, no mundo do empreendedorismo saber se destacar é mais do que uma condição de sobrevivência. É garantir a possibilidade de permanência e progresso do seu negócio.

Se diferenciar é importante!

Não para de crescer o número de consumidores exigentes que procuram produtos e serviços que estejam acima do padrão oferecido no mercado. Uma regra que se aplica a todo e qualquer segmento.

E no direito isso não é diferente. Os escritórios e profissionais que entendem a necessidade de se adotar técnicas e ferramentas de trabalho que ofereçam um diferencial competitivo na advocacia são os que se destacam de verdade no mercado jurídico.

O advogado que aprende a se diferenciar daquilo que os clientes já estão acostumados, tende a deixar de “sobreviver” da advocacia para começar a “viver”, de forma abundante, dos seus resultados e do prazer pelo seu ofício.

Sem clichê pessoal! Neste artigo eu vou apresentar para vocês três pilares para que você construa o seu diferencial competitivo na advocacia. E quem está falando para vocês é colega um advogado que chegou no mercado sendo obrigado a apresentar um diferencial competitivo e reinventar-se profissionalmente.

Afinal de contas, abrir mão da estabilidade do serviço público e encarar o início da advocacia em cima de uma cadeira de rodas, precisando do auxílio de terceiros e sem mexer nenhum dos dedos das mãos para peticionar, foi um desafio que me fez raciocinar a necessidade de ser literalmente diferente no mercado jurídico.

3 passos para o seu diferencial competitivo na advocacia

Não apenas tome nota, mas sinta-se desafiado a começar a aplicar desde já as técnicas a seguir para garantir um diferencial competitivo na advocacia!

Elas podem parecer claras e simples, mas muitos operadores do direito ainda ignoram, o que acaba contribuindo para o fracasso profissional e para uma imagem negativa da advocacia. Confira:

1. Qualidade, frequência e proximidade na comunicação com o cliente

O primeiro passo para a construção do seu diferencial competitivo na advocacia é entender o que o padrão oferecido no mercado está fazendo de errado. E, é claro, caminhar na contramão do fracasso.

Sem dúvidas o maior motivo da perda de clientela de muitos colegas advogados e do fechamento de portas de diversos escritórios são as falhas e ruídos na comunicação com o cliente.

Parece fácil, mas muitos profissionais ainda não conseguiram fazer a leitura mercadológica de que, no empreendedorismo jurídico, saber construir uma relação de amizade e confiança com quem paga os seus honorários é elemento chave para o sucesso.

Não seja aquele profissional que desaparece depois da assinatura do contrato. Que raramente atende telefone e que se esconde em sua sala enquanto os estagiários assumem o dever de responder os seus clientes. Entenda que a qualidade da comunicação é mais importante do que os próprios resultados jurídicos pretendidos pelo seu trabalho. Isso antes, durante e depois do contrato!

Seja frequente em seus feedbacks, não espere o cliente te procurar. Mantenha a transparência sobre tudo o que acontece naquele caso ou processo. E sempre que possível, em termos de comunicação, aplique a regra do faça você mesmo.

O cliente gosta de conversar e ser ouvido pelo mesmo profissional que conquistou a sua confiança no início da relação contratual. Isso mantém as portas abertas para a fidelização e para futuras indicações de clientes.

Quer ficar expert nesse assunto? Se inscreva gratuitamente no portal O Futuro da Advocacia! São várias trilhas temáticas com e-mails, vídeos e artigos gratuitos! 😉

Quero conhecer o portal o futuro da advocacia

2. Compartilhamento constante de conhecimento e resultados

É o famoso ditado “quem não é visto não é lembrado”. Você pode ser muito bom no que faz, mas se guardar todo o conhecimento adquirido para si mesmo e não souber disseminar os seus resultados para o público certo, estará longe de consolidar um forte hábito na construção do seu diferencial competitivo na advocacia.

É importante que o seu público-alvo conheça e reconheça tanto a sua capacidade profissional, quanto os resultados que você possa alcançar. É aqui você se diferencia como especialista em determinado ramo do direito ou nicho de mercado.

Se você quer se destacar na sua área de atuação, os seus futuros clientes precisam saber o que faz o seu trabalho ser diferente dos outros.

Para isso existem várias ferramentas e caminhos que você pode adotar para se diferenciar, além de contribuir na construção da sua autoridade na advocacia. Desde o uso inteligente das redes sociais e blogs até a criação de conteúdos diversos com resultados obtidos pelo próprio escritório.

Mas lembre-se de ser original! Entenda que o diferencial competitivo na advocacia é notado nos mínimos detalhes. O cliente prefere um advogado que fala com propriedade de um conteúdo próprio, do que o colega que vive compartilhando posts da página do CNJ na internet.

3. Tecnologia na gestão da advocacia

Ainda existem milhares de colegas advogados adeptos ao mundo do papel e das planilhas do excel. Nada contra! Inclusive muitos profissionais já obtiveram grandes resultados e construíram uma carreira de sucesso antes da era digital.

Mas assim como as relações sociais se transformaram dentro do atual mundo virtual, a advocacia também evoluiu. E quem busca ser reconhecido pelo seu diferencial competitivo na advocacia precisa sair do tradicional e andar de braços dados com a tecnologia na gestão do seu negócio. Quem resistir a isso, infelizmente, mais cedo ou mais tarde, vai encerrar a carreira na temida “vala comum”.

Não estou dizendo para aposentar de vez a papelada do seu escritório, nada disso. Mas entenda que implementar ferramentas tecnológicas na gestão da advocacia, enquanto negócio, vão te dar maior controle e segurança para o seu ofício, bem como permitir a melhor organização do tempo e otimizar a aplicação dos dois pilares anteriores: a qualidade na comunicação com seus clientes e o compartilhamento de conhecimento e resultados.

Exemplo disso é a adoção de um bom software jurídico que permita a gestão da sua advocacia por completo. Aqui no escritório usamos o Astrea como principal ferramenta para controle de casos e processos, agenda e prazos, organização e delegação de tarefas e até gestão financeira.

Como consequência, otimizamos o tempo de trabalho e a nossa comunicação com feedback para os clientes tornou-se bem mais célere, pois temos o escritório na palma das mãos.

Não fique apenas na leitura. Coloque em prática!

Em oportunidades anteriores já contei um pouco da minha trajetória profissional para vocês. Encarar a advocacia particular na condição de tetraplegia exigiu que eu encontrasse rapidamente um diferencial competitivo no mercado jurídico.

Depois que eu defini o nosso nicho de mercado, o público que queríamos alcançar e as áreas de atuação, passamos a priorizar os três pilares citados aqui neste texto. O de dar a atenção que os clientes merecem. De construir a nossa autoridade por meio do compartilhamento de conhecimento e da divulgação de resultados. E de adotar ferramentas de tecnologia para empreender na advocacia.

A título de exemplo, hoje estamos sediados em Belo Horizonte, via escritório virtual, ainda novos no mercado. Mas já temos o privilégio de atender constantemente clientes de todo o Brasil. Pessoas e empresas que pagam por uma consultoria jurídica online, por videoconferência, porque encontram em nosso trabalho algo de diferente.

O que leva um cliente de outra cidade ou estado a optar pelos nossos serviços, em detrimento de outros profissionais da sua região? A resposta está justamente no diferencial competitivo já reconhecido pelo nosso público-alvo.

Bom, se você chegou até aqui na leitura deste artigo é sinal que você também está buscando evoluir. Então prossiga colocando as dicas em prática! O que você tem feito para se destacar e não ser apenas mais um advogado no mercado jurídico? Deixe a sua resposta nos comentários! 😉


3 passos essenciais para o diferencial competitivo na advocacia publicado primeiro em: https://www.aurum.com.br/blog/

3 passos essenciais para o diferencial competitivo na advocacia

Ser reconhecido e frequentemente contratado pelo chamado “diferencial competitivo na advocacia” pode garantir o seu sucesso no meio jurídico. E isto nada mais é do que um conjunto de hábitos, métodos e ferramentas utilizadas no seu negócio para diferenciá-lo dos demais.

Afinal, no mundo do empreendedorismo saber se destacar é mais do que uma condição de sobrevivência. É garantir a possibilidade de permanência e progresso do seu negócio.

Se diferenciar é importante!

Não para de crescer o número de consumidores exigentes que procuram produtos e serviços que estejam acima do padrão oferecido no mercado. Uma regra que se aplica a todo e qualquer segmento.

E no direito isso não é diferente. Os escritórios e profissionais que entendem a necessidade de se adotar técnicas e ferramentas de trabalho que ofereçam um diferencial competitivo na advocacia são os que se destacam de verdade no mercado jurídico.

O advogado que aprende a se diferenciar daquilo que os clientes já estão acostumados, tende a deixar de “sobreviver” da advocacia para começar a “viver”, de forma abundante, dos seus resultados e do prazer pelo seu ofício.

Sem clichê pessoal! Neste artigo eu vou apresentar para vocês três pilares para que você construa o seu diferencial competitivo na advocacia. E quem está falando para vocês é colega um advogado que chegou no mercado sendo obrigado a apresentar um diferencial competitivo e reinventar-se profissionalmente.

Afinal de contas, abrir mão da estabilidade do serviço público e encarar o início da advocacia em cima de uma cadeira de rodas, precisando do auxílio de terceiros e sem mexer nenhum dos dedos das mãos para peticionar, foi um desafio que me fez raciocinar a necessidade de ser literalmente diferente no mercado jurídico.

3 passos para o seu diferencial competitivo na advocacia

Não apenas tome nota, mas sinta-se desafiado a começar a aplicar desde já as técnicas a seguir para garantir um diferencial competitivo na advocacia!

Elas podem parecer claras e simples, mas muitos operadores do direito ainda ignoram, o que acaba contribuindo para o fracasso profissional e para uma imagem negativa da advocacia. Confira:

1. Qualidade, frequência e proximidade na comunicação com o cliente

O primeiro passo para a construção do seu diferencial competitivo na advocacia é entender o que o padrão oferecido no mercado está fazendo de errado. E, é claro, caminhar na contramão do fracasso.

Sem dúvidas o maior motivo da perda de clientela de muitos colegas advogados e do fechamento de portas de diversos escritórios são as falhas e ruídos na comunicação com o cliente.

Parece fácil, mas muitos profissionais ainda não conseguiram fazer a leitura mercadológica de que, no empreendedorismo jurídico, saber construir uma relação de amizade e confiança com quem paga os seus honorários é elemento chave para o sucesso.

Não seja aquele profissional que desaparece depois da assinatura do contrato. Que raramente atende telefone e que se esconde em sua sala enquanto os estagiários assumem o dever de responder os seus clientes. Entenda que a qualidade da comunicação é mais importante do que os próprios resultados jurídicos pretendidos pelo seu trabalho. Isso antes, durante e depois do contrato!

Seja frequente em seus feedbacks, não espere o cliente te procurar. Mantenha a transparência sobre tudo o que acontece naquele caso ou processo. E sempre que possível, em termos de comunicação, aplique a regra do faça você mesmo.

O cliente gosta de conversar e ser ouvido pelo mesmo profissional que conquistou a sua confiança no início da relação contratual. Isso mantém as portas abertas para a fidelização e para futuras indicações de clientes.

Quer ficar expert nesse assunto? Se inscreva gratuitamente no portal O Futuro da Advocacia! São várias trilhas temáticas com e-mails, vídeos e artigos gratuitos! 😉

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2. Compartilhamento constante de conhecimento e resultados

É o famoso ditado “quem não é visto não é lembrado”. Você pode ser muito bom no que faz, mas se guardar todo o conhecimento adquirido para si mesmo e não souber disseminar os seus resultados para o público certo, estará longe de consolidar um forte hábito na construção do seu diferencial competitivo na advocacia.

É importante que o seu público-alvo conheça e reconheça tanto a sua capacidade profissional, quanto os resultados que você possa alcançar. É aqui você se diferencia como especialista em determinado ramo do direito ou nicho de mercado.

Se você quer se destacar na sua área de atuação, os seus futuros clientes precisam saber o que faz o seu trabalho ser diferente dos outros.

Para isso existem várias ferramentas e caminhos que você pode adotar para se diferenciar, além de contribuir na construção da sua autoridade na advocacia. Desde o uso inteligente das redes sociais e blogs até a criação de conteúdos diversos com resultados obtidos pelo próprio escritório.

Mas lembre-se de ser original! Entenda que o diferencial competitivo na advocacia é notado nos mínimos detalhes. O cliente prefere um advogado que fala com propriedade de um conteúdo próprio, do que o colega que vive compartilhando posts da página do CNJ na internet.

3. Tecnologia na gestão da advocacia

Ainda existem milhares de colegas advogados adeptos ao mundo do papel e das planilhas do excel. Nada contra! Inclusive muitos profissionais já obtiveram grandes resultados e construíram uma carreira de sucesso antes da era digital.

Mas assim como as relações sociais se transformaram dentro do atual mundo virtual, a advocacia também evoluiu. E quem busca ser reconhecido pelo seu diferencial competitivo na advocacia precisa sair do tradicional e andar de braços dados com a tecnologia na gestão do seu negócio. Quem resistir a isso, infelizmente, mais cedo ou mais tarde, vai encerrar a carreira na temida “vala comum”.

Não estou dizendo para aposentar de vez a papelada do seu escritório, nada disso. Mas entenda que implementar ferramentas tecnológicas na gestão da advocacia, enquanto negócio, vão te dar maior controle e segurança para o seu ofício, bem como permitir a melhor organização do tempo e otimizar a aplicação dos dois pilares anteriores: a qualidade na comunicação com seus clientes e o compartilhamento de conhecimento e resultados.

Exemplo disso é a adoção de um bom software jurídico que permita a gestão da sua advocacia por completo. Aqui no escritório usamos o Astrea como principal ferramenta para controle de casos e processos, agenda e prazos, organização e delegação de tarefas e até gestão financeira.

Como consequência, otimizamos o tempo de trabalho e a nossa comunicação com feedback para os clientes tornou-se bem mais célere, pois temos o escritório na palma das mãos.

Não fique apenas na leitura. Coloque em prática!

Em oportunidades anteriores já contei um pouco da minha trajetória profissional para vocês. Encarar a advocacia particular na condição de tetraplegia exigiu que eu encontrasse rapidamente um diferencial competitivo no mercado jurídico.

Depois que eu defini o nosso nicho de mercado, o público que queríamos alcançar e as áreas de atuação, passamos a priorizar os três pilares citados aqui neste texto. O de dar a atenção que os clientes merecem. De construir a nossa autoridade por meio do compartilhamento de conhecimento e da divulgação de resultados. E de adotar ferramentas de tecnologia para empreender na advocacia.

A título de exemplo, hoje estamos sediados em Belo Horizonte, via escritório virtual, ainda novos no mercado. Mas já temos o privilégio de atender constantemente clientes de todo o Brasil. Pessoas e empresas que pagam por uma consultoria jurídica online, por videoconferência, porque encontram em nosso trabalho algo de diferente.

O que leva um cliente de outra cidade ou estado a optar pelos nossos serviços, em detrimento de outros profissionais da sua região? A resposta está justamente no diferencial competitivo já reconhecido pelo nosso público-alvo.

Bom, se você chegou até aqui na leitura deste artigo é sinal que você também está buscando evoluir. Então prossiga colocando as dicas em prática! O que você tem feito para se destacar e não ser apenas mais um advogado no mercado jurídico? Deixe a sua resposta nos comentários! 😉


3 passos essenciais para o diferencial competitivo na advocacia publicado primeiro em: https://www.aurum.com.br/blog/

Casos de dengue aumentam 149% no Brasil: quais os locais mais afetados?

O número de casos de dengue mais do que dobrou em janeiro de 2019, quando comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a quantidade de pessoas provavelmente infectadas pelo vírus saltou de 21 992 para 54 777 – um aumento de 149%, que foi puxado por estados como São Paulo, Tocantins, Paraná e Santa Catarina.

Até o momento, foram registradas cinco mortes: uma em Tocantins, outra em São Paulo, uma terceira no Distrito Federal e mais duas em Goiás.
A Região Sudeste, sozinha, concentrou 60% do total de casos (32 821). Na sequência vem Centro-Oeste (10 827), Norte (5 224), Nordeste (4 105) e Sul (1 800).

A única região do Brasil que apresentou uma queda nos episódios de dengue foi a Centro-Oeste. Apesar de ainda ser muito atacada por esse vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, ela exibiu uma redução de 5,4% no número de casos – de novo, comparando janeiro de 2019 com o de 2018.

A dengue nos estados

Como dissemos, alguns estados chamam a atenção pelo aumento explosivo no número de habitantes afetados pela dengue em janeiro desse ano. Tocantins, com uma elevação de 1 369% (de 210 para 3 085 casos), lidera a lista.

Pouco atrás vem São Paulo. Em janeiro de 2018, foram 1 450 episódios prováveis, ante 17 004 em 2019 – um aumento de 1 072%.

Já o Paraná saiu de 214 para 1 602 casos de dengue, um acréscimo de 649%. E Santa Catarina, que teve apenas 18 moradores atingidos em janeiro do ano passado, escalou para 134 no mesmo mês de 2019 (644% a mais).

Para acessar os dados de cada estado, clique neste link do Ministério da Saúde. As informações estarão mais para o fim da nota.

O que fazer para evitar a epidemia de dengue

É essencial combater o mosquito Aedes aegypti em qualquer época do ano, embora o verão de fato seja a estação mais propícia para sua proliferação. Claro que as autoridades têm uma parcela de responsabilidade, mas você precisa fazer sua parte.

Ou seja, mantenha tonéis, caixas e barris de água bem fechados, troque a água dos vasos de planta uma vez por semana, deixe garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, guarde pneus em locais cobertos… Enfim, faça de tudo para não eliminar reservatórios de água parada.

Além disso, você pode considerar o uso de repelente e até tomar uma vacina contra a dengue. Só tenha em mente que ela é indicada apenas para quem já sofreu com a doença uma vez na vida.

Recentemente, o Ministério da Saúde fez uma transmissão ao vivo no Facebook chamando atenção para os casos de dengue e as formas de evitar a sua transmissão. Confira:

Casos de chikungunya e zika

Aqui as notícias são melhores. Houve uma redução de 51% nos casos de chikungunya, comparando dados de janeiro a 2 de fevereiro de 2019 com o mesmo período de 2018. A queda foi de 8 508 para 4 149 brasileiros infectados.

Já o zika encolheu 18%. Ele saiu de 776 casos em 2018 para 630 este ano.


Casos de dengue aumentam 149% no Brasil: quais os locais mais afetados? publicado primeiro em: https://saude.abril.com.br

Armas, gênero e índios, zona de conforto de Bolsonaro, não bastam

A zona de conforto do capitão-mor Jair Bolsonaro são as armas, as questões de gênero, os índios e o meio ambiente. Destes temas, ele fala com desenvoltura e de forma genuína, pois diz o que pensa e o que seu eleitorado quer ouvir.

Tanto que, na campanha eleitoral, adotou uma fórmula criativa. Na contramão do que ensinaria qualquer marqueteiro, confessou que não entendia de economia.

Quando o tema fosse gestão pública ou congênere, o script determinava que o Posto Ipiranga falasse pelo candidato.

 

Posto Ipiranga

A estratégia eleitoral deu certo. Bolsonaro venceu a eleição com 57,7 milhões de votos (39,23% do eleitorado).

Com a posse, ficou claro que não se tratava apenas de retórica de campanha. Ele, de fato, não entende de economia.

Mas, entendendo ou não, cabe ao presidente tomar as decisões. Eis que o candidato descobriu que presidente da República manda pra caramba.

Já o economista de estimação, Paulo Guedes, de alcunha Posto Ipiranga, empossado ministro percebeu que sua caneta Bic não tem tinta. Num regime extremamente centralizado, cabe ao principal mandatário tomar todas as decisões importantes. E, até mesmo, as não importantes.

Ocorre que Bolsonaro preparou-se para vencer as eleições, não para governar. Além disso, ele não tinha um partido forte para lhe dar respaldo, como soeu acontecer com FHC (PSDB) e Lula (PT) – que tampouco entendiam de economia.

 

Acidente eleitoral

A eleição do milico-deputado era improvável. Quase ninguém se preparou para uma mudança tão radical quanto a que vivenciamos em 2019, fim de um ciclo de 24 anos de mando à esquerda. Nem mesmo ele.

Próximo das eleições de 7 de outubro, as pesquisas de intenção de voto indicavam que Bolsonaro perderia para os demais candidatos no segundo turno. Em que pese a tendência acadêmica de achar que nada na política acontece por acaso, a eleição de Bolsonaro foi um acidente.

A vitória de Bolsonaro aconteceu porque a Lava-Jato foi bem-sucedida, porque Lula estava preso, porque a esquerda se dividiu, porque o PSDB se desmilinguiu, porque parte expressiva dos eleitores odeia o PT, porque Dilma Rousseff fez um governo desastroso e foi deposta, porque muita gente tinha medo das políticas de gênero, porque ninguém suporta mais a insegurança, por conta da patrulha do politicamente correto, porque Bolsonaro percebeu tudo isto, porque a maioria da cidadania é conservadora, etc. etc.

 

Disso eu entendo

E daí com a zona de conforto bolsonariana? Daí que Bolsonaro não fez como outros presidentes, que se aprofundaram nos meandros da administração pública. Diferente de Lula e FHC, que, ademais, lideravam partidos estruturados e ideológicos.

Esnobado pelo establishment político, escarnecido pela mídia, ignorou todos. Chamou um economista de direita disponível, deu-lhe superpoderes, arrumou-lhe um epíteto marqueteiro (Posto Ipiranga) e foi cuidar de angariar votos nos terrenos que lhe rendem votos. Ou seja, armas, família, índios, meio ambiente e pederastia.

Não ter que falar de economia durante a eleição trouxe dupla vantagem. Primeiro, providenciou uma salvaguarda, já que evitaria discorrer sobre o que, assumidamente, ele não entende. Paulo Guedes “conhece muito, mas muito mais de economia do que eu”, reconheceu o presidente.

Segundo, deixou o terreno livre para expressar seu pensamento genuíno, onde não precisa representar. Basta ser ele mesmo.

Mas acabou o treino; a bola está rolando. Se cumprir as promessas, o capitão-mor deverá facilitar a posse de armas, restringir a ação de ambientalistas, defenestrar petistas e jogar pesado contra marginais e meliantes do erário.

 

Deixa o Posto falar

Mas o que dizer sobre o tal do IOF? E a idade mínima para se aposentar? E a venda de empresas?

As falas do novo mandatário mostram um vai-e-vem de quem não tem familiaridade com os temas. Tampouco se preocupou em estudar.

Foi assim com a reforma da previdência (repleta de idas e vindas, antes de ser formalizada) e com as empresas públicas (às vezes privatiza, outras deixa como está).

No caso do IOF e do IR foi pior, pois evidenciou improviso inimaginável num tema sensível como tributos. Como fica a imagem de um presidente que é desmentido por um assessor de segundo escalão?

Talvez mais prudente para Bolsonaro seja resgatar a sacada marqueteira da campanha eleitoral e deixar para Paulo Guedes os anúncios econômicos. O presidente ficaria, então, à vontade para falar de temas sobre os quais tem opinião formada.

Antes dos anúncios, reunir-se-ia com o dono do Posto. Como presidente, teria a primazia da última palavra e de antecipar as notícias. Ao seu gosto, pelas redes sociais ou para emissoras amigas.

Certo é que, se não mudar o rumo da prosa presidencial, Bolsonaro vai se enroscar na comunicação, item de primeira necessidade dum governo democrático – noves fora os rebentos malcriados. Ironia para quem solapou o marketing consagrado pelos adversários e pela mídia, mostrando que, em tempos de internet, quem tem um smartphone na mão e uma ideia na ponta dos dedos, derrota os Golias tradicionais.

Para tanto, Bolsonaro precisa assumir o leme ou determinar quem pode manuseá-lo. Como se fora um capitão de navio. Que, por enquanto, parece ao léu.

 

* Itamar Garcez é jornalista

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Quais são os principais tipos de psicoterapia?

Irritação, cansaço, tristeza e ansiedade constantes afetam para valer a qualidade de vida. Esão indícios claros da necessidade de uma consulta com o psicólogo ou psiquiatra (embora mesmo quem não sofra com essas questões possa se beneficiar de uma sessão).

Na hora de ir atrás de um profissional, é importante conferir seu currículo e o histórico. Além disso, conhecer a linha psicoterápica dele é uma boa para saber se ela se encaixa ao seu perfil.

Saiba mais sobre as principais vertentes da psicoterapia nos tópicos abaixo:

Cognitivo-comportamental

Amparada nas evidências científicas mais robustas, essa linha terapêutica leva em consideração a influência dos pensamentos em relação aos comportamentos. “Por meio dessa análise construída num esforço conjunto, nós conseguimos modificar o raciocínio do indivíduo sobre algumas questões, o que leva a mudanças na forma como ele interage com o mundo e com os outros”, explica o psicólogo Wilson Vieira Melo, presidente eleito da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas.

Vamos tomar como exemplo um sujeito com ansiedade generalizada, que convive com uma sensação constante de que algo vai dar errado a qualquer minuto e tudo vai fugir de seu controle. Aos poucos, as sessões evidenciam que tal sentimento não faz sentido algum e que essa preocupação excessiva não traz um ganho sequer, muito pelo contrário. Essa transformação no modo de encarar as coisas, por si só, já vai trazer um alívio considerável da chateação.

Outra característica marcante desse tratamento criado na década de 1960 é a sua objetividade. “Ele tem um foco, e todos os esforços são concentrados para solucionar aquele ponto, inclusive com o estabelecimento de metas e prazos”, diz o médico Antônio Geraldo da Silva, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Para quem é indicada: trata-se do método com o maior número de estudos sobre sua eficácia. Tem comprovação para tratar depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada, transtornos alimentares (bulimia e anorexia), estresse crônico e traumas.

Interpessoal

Também conhecida por “terapia de alto contato”, foi criada em 1969 por uma equipe de psicólogos capitaneada por Gerald Klerman e Myrna Weissman, da Universidade Yale, nos Estados Unidos. As sessões têm um prazo curto e costumam durar, no máximo, de 12 a 16 semanas, período em que um único problema é observado e tratado.

Baseada na ideia de que as conexões com os outros e as circunstâncias da vida impactam diretamente o humor, e vice-versa, ela mescla conceitos da terapia cognitivo-comportamental com algumas pitadas dos métodos psicanalíticos.

Como existem muitas pesquisas sobre essa intervenção, ela é uma das únicas que fazem parte do currículo obrigatório de ensino e treinamento nas residências de psiquiatria das faculdades de medicina americanas.

O ponto central aqui está na forma de interagir da pessoa com o mundo ao seu redor. “Nós chamamos a atenção para alguns padrões de relacionamento que o paciente estabelece no dia a dia e nem percebe”, resume Rodrigo Grassi-Oliveira.

Ela foi originalmente desenhada para o combate à depressão de adultos, mas aos poucos acabou adaptada para outros transtornos e faixas etárias, com destaque para situações que atormentam adolescentes e idosos.

Para quem é indicada: Além da depressão, é aplicada nos transtornos de ansiedade e nos diversos graus da desordem bipolar. Destina-se tanto a jovens como a sujeitos mais velhos.

Comportamental

Se a terapia cognitivo-comportamental leva muito em conta o raciocínio e o processamento mental, essa linha está vinculada totalmente às questões do comportamento — como, aliás, seu próprio nome revela. O objetivo aqui é desvendar a razão de certas condutas e como o ambiente interfere nessas experiências.

Desenvolvido ao longo do século 20 por pesquisadores dos Estados Unidos, da Inglaterra e da África do Sul, o tratamento é prático e tenta eliminar determinados hábitos negativos, ao mesmo tempo que reforça aqueles que são desejáveis. Por meio de estratégias de aprendizado, a proposta é transformar a forma de reagir do paciente diante de determinadas situações.

Para quem tem TOC, por exemplo, é extremamente complicado abandonar velhos rituais, como lavar as mãos compulsivamente ou apertar o interruptor de luz diversas vezes antes de sair de casa. O sujeito está acostumado a fazer essas ações e imagina que acontecerá um desastre se desistir delas. Ao mesmo tempo, essa repetição toda abala sua vida e causa uma enorme ansiedade.

O terapeuta atua para desmontar todos esses conceitos paulatinamente, sugerindo mudanças no dia a dia e conversando sobre eles.

Para quem é indicada: Há provas de que a terapia comportamental auxilia no TOC e no transtorno do espectro autista. Algumas pesquisas menores indicam que ela pode tratar fobias específicas, transtornos alimentares, dependência química e estresse pós-traumático.

Psicanálise

Uma das primeiras a mergulhar a fundo na psique humana, ela acumulou milhares de seguidores e detratores ao longo da história. Inaugurado por Freud, esse conjunto de teorias tem como premissa a investigação dos processos mentais conscientes e inconscientes.

“Nas sessões, é permitido que o paciente fale sem restrições, visando a introspecção e o exame de suas características mais profundas e intensas”, define o psicólogo e professor da USP Rogério Lerner, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Engana-se quem pensa que essa intervenção esteja interessada apenas em remoer o passado para conectar esses episódios antigos com traumas e transtornos. “Isso é um estereótipo. Nós estamos preocupados com o que atrapalha o presente”, desmitifica Lerner.

Diferentemente das outras opções terapêuticas, que são mais focadas e objetivas, a proposta está em realizar avaliações holísticas, que não levem em conta apenas um punhado de sintomas, mas o sujeito como um todo.

Como trilhou o caminho das ciências sociais e das humanidades, a psicanálise reúne hoje uma menor quantidade de pesquisas científicas quando comparada a suas primas-irmãs e, não raro, é encarada com ceticismo por alguns profissionais de saúde.

Para quem é indicada: não há consenso se a psicanálise tem atuação certeira contra esse ou aquele distúrbio. De forma geral, ela está indicada para quem procura aprimorar seu autoconhecimento, esteja numa crise ou não.

Outras vertentes

Arteterapia

Lápis, pincel, tinta, tela e demais recursos são ferramentas para externar as emoções sem precisar necessariamente da fala. A expressão audiovisual vira um meio para acessar o inconsciente e interpretar os sentimentos, que muitas vezes não aparecem de outras formas convencionais.

É curioso notar como alguns dos pintores mais talentosos da história, como o holandês Vincent van Gogh (1853- -1890), tinham transtornos mentais e faziam da arte a manifestação de suas psicoses.

Dramaterapia

Vale-se do processo teatral ao interpretar determinadas passagens que refletem algo de relevante na vida do paciente ou no seu processo de autoconhecimento. Ao assumir outra personalidade temporariamente, o sujeito se vê distante de si e consegue analisar seu contexto sob outro olhar.

Ela pode ser realizada individualmente, mas é comum (e desejável) que seja praticada ao menos em dupla ou com um grupo de apoio para facilitar a dramatização.

Ludoterapia

É a adaptação de muitas das abordagens, como a psicanálise e a terapia cognitivo-comportamental, para o universo infantil. Leva em conta a ideia de que o ato de brincar é a forma como a criança transmite seus sentimentos automaticamente e alivia a tensão, a agressividade e o medo. Serve tanto para o diagnóstico das doenças quanto para o tratamento. É possível utilizar brinquedos físicos e inventar histórias fictícias com um propósito.

Constelação familiar

Ganhou os holofotes quando foi incluída no grupo de terapias alternativas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Bolada pelo terapeuta alemão Bert Hellinger durante serviços missionários na África do Sul, recorre a um intrincado sistema de símbolos e representações teatrais para analisar a dinâmica entre os diversos membros de um grupo ou de uma família, de modo a discutir e, se possível, melhorar o relacionamento entre eles.

Animalterapia

O contato próximo com cachorros, gatos, tartarugas, cavalos e outros bichos alegra e acalma. Além disso, cuidar de um pet promove a criação de laços de afeto interessantes para o bem-estar do paciente com diversas doenças, como o TOC e o autismo.

A pioneira na aplicação dessa modalidade foi a psiquiatra brasileira Nise da Silveira (1905-1999), referência mundial na humanização dos antigos hospícios e manicômios.

Biofeedback

O especialista utiliza equipamentos para fazer medidas do organismo, como a pressão arterial, a temperatura corporal, os batimentos cardíacos, o ritmo da respiração e a tensão muscular. Daí ele avalia como esses parâmetros se modificam diante das mais variadas situações e sugere mudanças no modo de encarar as coisas.

O objetivo é promover o relaxamento e aplacar o estresse, que está na origem de muitas das contendas psicológicas.

Consulta numa tela?

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) acaba de atualizar suas diretrizes e agora permite que os profissionais da área realizem o atendimento em plataformas digitais como WhatsApp e Skype. “Não podemos ignorar a época em que vivemos e o papel da tecnologia. O que fizemos foi justamente regulamentar e criar regras para algo que já era praticado informalmente”, avalia Paulo Aguiar, da CFP.

Se, por um lado, a medida aumenta o acesso aos tratamentos, por outro, pode mascarar sintomas observados por meio de gestos, da postura e da entonação da voz. “O meio eletrônico é um complemento, mas não substitui o contato pessoal”, acredita Hélio Deliberador, supervisor da Clínica-Escola de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Leia mais: Terapia online: os benefícios e os cuidados dessa nova tendência

E onde entram os remédios?

Junto com a psicoterapia, eles formam o pilar da recuperação na maioria das desordens mentais. “Um potencializa o outro e, juntos, trazem benefícios ainda maiores”, ressalta o psicólogo Leandro Fernandes Malloy-Diniz, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

Os fármacos agem diretamente na química cerebral, reequilibrando os níveis dos neurotransmissores, substâncias que regulam a comunicação entre os neurônios. Os comprimidos ou gotas precisam da prescrição do médico, que vai orientar sobre a dosagem e o tempo de uso.

Para evitar efeitos adversos, nunca tome por conta própria.


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Monday, February 25, 2019

Os 5 mais importantes princípios do direito empresarial

A ideia de estudar os princípios do direito empresarial sempre rememora o começo da faculdade e as aulas teóricas e densas, normalmente fora do dia a dia forense. Contudo, a visão que pretendo passar no texto de hoje é, justamente, o oposto. O objetivo é tratar de princípios de uma outra maneira e mostrar a sua importância para os advogados.

Não pretendo esmiuçar todas as nuances do Direito Empresarial, mas buscar seus principais e mais importantes princípios – na minha visão. E, para completar, traçar um paralelo com a advocacia no dia a dia.

5 princípios do direito empresarial

Abaixo, relacionei os principais princípios do direito empresarial. Confira como cada um deles se aplica no dia a dia de advogados:

1. Sociedade empresária

Talvez o primeiro dos princípios do direito empresarial – ou dos conceitos fundamentais para entender o Direito Empresarial – é o de sociedade empresária.

O conceito de sociedade empresária está previsto nos artigos 982 e 966 do Código Civil. Considera “empresária” a sociedade de quem exerce atividade própria de empresário. Ou seja, daquele que realiza profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Abaixo falarei mais sobre o termo. 😉

Por outro lado, o conceito de empresa é a organização voltada para a produção de bens, circulação de riquezas ou prestação de serviços. Busca sempre a finalidade econômica, com a obtenção de lucros como principal objetivo. (RIZZARDO, 2014, p. 53)

2. Empresário

Seguindo a lista de princípios do direito empresarial, falarei sobre o conceito de “empresário”, que diariamente é misturado ao anterior, seja pela mídia, ou até mesmo por nós, operadores do direito.

A definição mescla os conceitos dos artigos 982 e 966 do CC/2002. Define como aquela pessoa, natural ou jurídica, que, por meio de atividade eminentemente em caráter profissional, exerça qualquer atividade econômica no campo do direito privado, superando a antiga figura do comerciante. (RIZZARDO, 2014, p. 54)

3. Profissionalismo

Outro do princípio do direito empresarial muito utilizado para entender os demais conceitos acima é o de profissionalismo.

Profissionalismo é o exercício profissional associado com a habitualidade. Não se considera profissional quem realiza tarefas de modo esporádico. Não será empresário, por conseguinte, aquele que organizar episodicamente a produção de certa mercadoria.

Já a pessoalidade é quando o empresário, no exercício da atividade empresarial, gera empregos que produzem e fazem circular bens.

Isso tudo mediante a exploração de atividade que vise lucro, organizada de uma maneira em que se encontram articulados, pelo empresário, os quatro fatores de produção: capital, mão de obra, insumos e tecnologia.

Por fim, a circulação e produção de bens é a atividade de indústria, por exemplo e de comércio. (COELHO, 2016, p. 14/16).

4. Função social da empresa

Além dos que já falei, um dos princípios do Direito Empresarial muito discutido é o da função social da empresa. Segundo Fábio Konder Comparato, independente do caráter privado, a atividade empresarial desenvolvida pelas sociedades empresárias, a função social faz a empresa assumir também uma responsabilidade de cunho comunitário. (COMPARATO, 1995, p. 38)

Nada obstante, o estudo da função social da empresa não deve ser utilizado apenas como argumento retórico. Deve vir acompanhado do aprofundamento da investigação e descrição das múltiplas funções e utilidades da atividade empresarial, de modo que se verifique o interesse a ser tutelado pela sociedade empresária.

5. Livre iniciativa

Acho importante compartilhar também um princípio constitucional do direito empresarial, previsto no caput do art. 170 da Constituição Federal. O princípio da liberdade de iniciativa.

É considerado como direito fundamental pelo fato de permitir ao cidadão o direito de acesso à produção de bens e serviços por conta, risco e iniciativa própria do cidadão que empreende qualquer atividade econômica.

Outros princípios fundamentais

Os princípios acima citados são fundamentais para o conhecimento do direito empresarial como um todo. É importante citar também os princípios da livre concorrência e da propriedade privada, que caminham ao lado dos já citados.

Além disso, existem os princípios específicos de cada ramo do direito comercial, como princípios do direito societário e do direito falimentar.

Conclusão

A prática de estudar os princípios do direito empresarial fornece ao operador do direito, em especial ao advogado, o conhecimento da essência do direito. Isso permite um entendimento de todo o sistema, não apenas de simples regras jurídicas.

Hoje em dia, o advogado moderno necessita ver todo o sistema, não apenas uma situação específica. E é apenas com o entendimento dos princípios é que este fato torna-se possível.

E para te ajudar ainda mais a se preparar para as novidades do mercado, lançamos o portal O Futuro da Advocacia. Nele, você tem acesso a conteúdos gratuitos e aprofundados sobre temas que vão contribuir para que o seu trabalho tenha cada vez mais excelência e para que você conquiste mais e melhores clientes. 😉

Quero conhecer o portal o futuro da advocacia

Isso porque todo o sistema jurídico é composto de regras e princípios, devendo o operador do direito conhecê-los e criar habilitação para manejá-los. Este fato no direito empresarial é de suma importância, pois a compreensão do todo é fundamental quando os casos são únicos e de extrema complexidade.

Qual princípio do direito empresarial você acha mais importante? Deixe a sua opinião ou dúvidas nos comentários! 😉


Os 5 mais importantes princípios do direito empresarial publicado primeiro em: https://www.aurum.com.br/blog/

Os 5 mais importantes princípios do direito empresarial

A ideia de estudar os princípios do direito empresarial sempre rememora o começo da faculdade e as aulas teóricas e densas, normalmente fora do dia a dia forense. Contudo, a visão que pretendo passar no texto de hoje é, justamente, o oposto. O objetivo é tratar de princípios de uma outra maneira e mostrar a sua importância para os advogados.

Não pretendo esmiuçar todas as nuances do Direito Empresarial, mas buscar seus principais e mais importantes princípios – na minha visão. E, para completar, traçar um paralelo com a advocacia no dia a dia.

5 princípios do direito empresarial

Abaixo, relacionei os principais princípios do direito empresarial. Confira como cada um deles se aplica no dia a dia de advogados:

1. Sociedade empresária

Talvez o primeiro dos princípios do direito empresarial – ou dos conceitos fundamentais para entender o Direito Empresarial – é o de sociedade empresária.

O conceito de sociedade empresária está previsto nos artigos 982 e 966 do Código Civil. Considera “empresária” a sociedade de quem exerce atividade própria de empresário. Ou seja, daquele que realiza profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Abaixo falarei mais sobre o termo. 😉

Por outro lado, o conceito de empresa é a organização voltada para a produção de bens, circulação de riquezas ou prestação de serviços. Busca sempre a finalidade econômica, com a obtenção de lucros como principal objetivo. (RIZZARDO, 2014, p. 53)

2. Empresário

Seguindo a lista de princípios do direito empresarial, falarei sobre o conceito de “empresário”, que diariamente é misturado ao anterior, seja pela mídia, ou até mesmo por nós, operadores do direito.

A definição mescla os conceitos dos artigos 982 e 966 do CC/2002. Define como aquela pessoa, natural ou jurídica, que, por meio de atividade eminentemente em caráter profissional, exerça qualquer atividade econômica no campo do direito privado, superando a antiga figura do comerciante. (RIZZARDO, 2014, p. 54)

3. Profissionalismo

Outro do princípio do direito empresarial muito utilizado para entender os demais conceitos acima é o de profissionalismo.

Profissionalismo é o exercício profissional associado com a habitualidade. Não se considera profissional quem realiza tarefas de modo esporádico. Não será empresário, por conseguinte, aquele que organizar episodicamente a produção de certa mercadoria.

Já a pessoalidade é quando o empresário, no exercício da atividade empresarial, gera empregos que produzem e fazem circular bens.

Isso tudo mediante a exploração de atividade que vise lucro, organizada de uma maneira em que se encontram articulados, pelo empresário, os quatro fatores de produção: capital, mão de obra, insumos e tecnologia.

Por fim, a circulação e produção de bens é a atividade de indústria, por exemplo e de comércio. (COELHO, 2016, p. 14/16).

4. Função social da empresa

Além dos que já falei, um dos princípios do Direito Empresarial muito discutido é o da função social da empresa. Segundo Fábio Konder Comparato, independente do caráter privado, a atividade empresarial desenvolvida pelas sociedades empresárias, a função social faz a empresa assumir também uma responsabilidade de cunho comunitário. (COMPARATO, 1995, p. 38)

Nada obstante, o estudo da função social da empresa não deve ser utilizado apenas como argumento retórico. Deve vir acompanhado do aprofundamento da investigação e descrição das múltiplas funções e utilidades da atividade empresarial, de modo que se verifique o interesse a ser tutelado pela sociedade empresária.

5. Livre iniciativa

Acho importante compartilhar também um princípio constitucional do direito empresarial, previsto no caput do art. 170 da Constituição Federal. O princípio da liberdade de iniciativa.

É considerado como direito fundamental pelo fato de permitir ao cidadão o direito de acesso à produção de bens e serviços por conta, risco e iniciativa própria do cidadão que empreende qualquer atividade econômica.

Outros princípios fundamentais

Os princípios acima citados são fundamentais para o conhecimento do direito empresarial como um todo. É importante citar também os princípios da livre concorrência e da propriedade privada, que caminham ao lado dos já citados.

Além disso, existem os princípios específicos de cada ramo do direito comercial, como princípios do direito societário e do direito falimentar.

Conclusão

A prática de estudar os princípios do direito empresarial fornece ao operador do direito, em especial ao advogado, o conhecimento da essência do direito. Isso permite um entendimento de todo o sistema, não apenas de simples regras jurídicas.

Hoje em dia, o advogado moderno necessita ver todo o sistema, não apenas uma situação específica. E é apenas com o entendimento dos princípios é que este fato torna-se possível.

E para te ajudar ainda mais a se preparar para as novidades do mercado, lançamos o portal O Futuro da Advocacia. Nele, você tem acesso a conteúdos gratuitos e aprofundados sobre temas que vão contribuir para que o seu trabalho tenha cada vez mais excelência e para que você conquiste mais e melhores clientes. 😉

Quero conhecer o portal o futuro da advocacia

Isso porque todo o sistema jurídico é composto de regras e princípios, devendo o operador do direito conhecê-los e criar habilitação para manejá-los. Este fato no direito empresarial é de suma importância, pois a compreensão do todo é fundamental quando os casos são únicos e de extrema complexidade.

Qual princípio do direito empresarial você acha mais importante? Deixe a sua opinião ou dúvidas nos comentários! 😉


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