Wednesday, April 24, 2019

Uma campanha para combater a meningite

Em homenagem ao Dia Mundial de Combate à Meningite, que acontece no 24 de abril, a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) lançou uma campanha contra a doença. Sob o slogan “Meningite: A Informação Vencendo o Medo”, a iniciativa pretende conscientizar a população sobre essa infecção e as vacinas contra ela.

A meningite é uma enfermidade temida pela população devido à alta letalidade e, em parte, à desinformação. Apesar disso, a adesão às vacinas disponibilizadas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde está aquém da esperada.

“Atualmente, um a cada cinco que desenvolvem a doença acaba morrendo, a despeito de ser tratado no tempo adequado. Quanto antes atendido, melhores são as chances de sobreviver”, alertou o integrante da comissão técnica para revisão dos calendários vacinais da SBIm, o médico Marco Aurélio Sáfadi.

O especialista também alertou sobre a consequências da doença. “Dos que sobrevivem, entre 10% e 15% têm sequelas, como surdez, cegueira e outras complicações neurológicas.”

Sáfadi disse que o Ministério da Saúde introduziu a vacina contra o meningococo do tipo C, bactéria que mais causa o problema, no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2010. “Desde então, reduzimos em dois terços os casos de doença meningogócica”, destacou.

A coordenadora do PNI, Carla Domingues, destacou que 300 milhões de doses de vacina contra o meningococo C são adquiridas anualmente para rotina e para campanhas. E afirmou que a população-alvo é aquela de maior vulnerabilidade à doença ou às complicações decorrentes dela.

“Não temos disponibilidade de vacina para todo mundo, então você começa o programa focando naquele grupo que mais precisa. E, depois, negocia a ampliação”, ressaltou a coordenadora.

Atualmente o PNI oferece na rede pública o imunizante contra a meningite C por ser a de maior incidência no país. Estão disponíveis também a vacina Hib e VPC10, que protegem contra Haemophilus influenza b e a menigite pneumocócica. Já as vacinas meningocócicas B e ACWY (que reúne vários subtipos do meningococo em uma injeção) são oferecidas na rede particular.

Para saber mais sobre o calendário vacinal e os grupos prioritários, você pode acessar um canal específico da própria SBIm clicando aqui. Ele é atualizado constantemente e oferece informações importantes para se proteger de diferentes infecções.

Este conteúdo é da Agência Brasil.


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Tuesday, April 23, 2019

Quem está com gripe pode tomar a vacina na campanha?

Durante a campanha de vacinação da gripe, você já deve ter ouvido que quem está com essa doença não pode tomar a injeção. E a orientação está certa, mas exige explicações até para não causar um pânico desnecessário.

“Na verdade, pedimos a qualquer pessoa com sintomas moderados ou graves de uma possível infecção para esperar um tempinho antes de receber a vacina da gripe ou qualquer outra”, afirma o pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). Ou seja, febre alta, desarranjos intestinais intensos, dores musculares e por aí vai são sinais de que você deve adiar por uns dias a vacinação.

Agora, essa indicação não tem a ver com a segurança ou eficácia do imunizante contra a gripe. O problema é que, ao aplicar a dose em alguém doente, fica complicado para o médico saber se uma eventual evolução do quadro tem a ver com a vacina ou com um agravamento da infecção.

Ora, a vacinação desencadeia, em alguns poucos casos, febre baixa e dores no local da aplicação. Em um indivíduo já gripado (ou com outra infecção), esses sintomas podem ser confundidos com um retorno da doença. Aí o profissional de saúde não sabe se deve entrar com um tratamento específico ou apenas esperar os sinais passarem.

“Mas reforço que a vacina da gripe, por si só, não vai agravar qualquer enfermidade”, assegura Cunha. E mais: quadros leves, como um resfriado, não contraindicam a injeção.

Algo um pouco diferente acontece com o imunizante para febre amarela, para citar um caso. Ao contrário do da gripe, que é composto por fragmentos inativados do influenza, ele possui versões atenuadas do vírus da febre amarela. É como se esses agentes – injetados para o próprio organismo produzir anticorpos – estivessem bem fraquinhos, mas não mortos.

Isso significa que, em gente com a imunidade baixa (condição que pode decorrer de uma infecção aguda), há um risco pequenino de a própria vacina desencadear um quadro parecido com a febre amarela.

Mas de novo: isso não ocorre com a vacina da gripe. Suas reações adversas são brandas e ela simplesmente não tem potencial para deflagrar a enfermidade contra a qual deveria proteger. Aliás, até quem tem alergia ao ovo hoje em dia pode tomá-la.

Então há alguma contraindicação? Apenas para quem sofreu uma reação alérgica grave ao tomar a vacina da gripe.


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Julgamentos bilionários na pauta do STF

Na quarta-feira (24), o Supremo Tribunal Federal poderá julgar duas questões com potencial impacto bilionário nas contas públicas. Uma é a possibilidade de empresa situada fora da Zona Franca de Manaus obter créditos de IPI quanto aos insumos isentos (não tributados e sujeitos à alíquota zero) adquiridos das empresas que se encontram no polo. O impacto da decisão na arrecadação, em um ano, é de R$ 13,6 bilhões. Se a União tiver que devolver o valor pago pelos contribuintes nos últimos cinco anos, o total seria de R$ 49,7 bilhões.

Outra questão refere-se à validade da contribuição previdenciária a ser recolhida pelo produtor rural pessoa física que desempenha suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, sobre a receita bruta da comercialização de sua produção. Em cinco anos, o impacto chegaria a R$ 14,9 bilhões.

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Camâra: Médicos discutem com parlamentares atualização da tabela do SUS

Nesta terça-feira (23), a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados discute a atualização e a modernização da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa tabela é o principal meio de referência financeira para todos os serviços públicos de saúde.

“Sua desatualização vem gerando graves e irreparáveis problemas pois, por conta dos valores precários pagos a serviços e procedimentos, cada vez mais aumenta a dificuldade para se encontrar instituições, profissionais e técnicos capacitados que aceitem prestar os referidos serviços aos usuários do sistema”, afirma o deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), que pediu a realização do debate.

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CMA: Proibição de canudos e sacolas plásticas está na pauta

Nesta quarta-feira (24), acontecerá a reunião da  Comissão de Meio Ambiente (CMA). Na pauta, estão 14 itens, entre eles o PLS 263/2018, que proíbe a comercialização de sacolas plásticas e de utensílios plásticos, como canudos, para o consumo de alimentos e bebidas.

O Senado divulgou, que de acordo com o texto, ficam proibidas a fabricação, a importação, a distribuição e a venda de sacolas plásticas para guardar e transportar de mercadorias, além de utensílios plásticos descartáveis para consumo de alimentos e bebidas, como é o caso dos canudos. A exceção é para as sacolas e utensílios descartáveis feitos com material integralmente biodegradável.

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Como preparar os seios para a amamentação

A amamentação tem inúmeros benefícios tanto para o bebê como para a mãe. Apesar desse ato ser apresentado, muitas vezes, como algo que toda mulher sabe fazer naturalmente, o cotidiano mostra que a história não é bem assim.

Para que a amamentação ocorra numa boa, é preciso ouvir as recomendações de médicos e enfermeiros e começar a preparar as mamas semanas antes do parto. Problemas persistentes durante o processo devem ser compartilhados e sanados junto aos especialistas.

Agora, um recado importante: desconfie de conselhos e invencionices disseminados pelas redes sociais. Veja abaixo, recomendações indicadas por experts a serem seguidas antes e após o nascimento — e o que não passa de boato, podendo até prejudicar o processo.

O que não é recomendado antes do parto

Esfoliar os seios: durante muito tempo se acreditou que era preciso engrossar a pele do mamilo por meio de esfoliações com bucha vegetal para que o peito resistisse às investidas do bebê. Essa fricção, porém, não tem efeito protetor e pode ainda render pequenas lesões.

Passar cremes no mamilo: hidratantes, loções e compressas não devem ser aplicados diretamente no mamilo ou na aréola, pois afinam a espessura desses tecidos, o que abre caminho para fissuras que mais tarde podem atrapalhar a mamada. Na verdade, as mamas e o resto do corpo acabam se preparando naturalmente para o aleitamento.

E o que pode ajudar antes de o bebê nascer

Tomar sol: no período mais próximo ao parto, expor os mamilos ao sol — de preferência o do início da manhã ou o do fim da tarde — fortalece a pele no local, minimizando o risco de machucados mais pra frente.

Conhecer seu corpo melhor: como o bebê pega a aréola toda, e não apenas o bico, só o mamilo invertido pode, de fato, atrapalhar o aleitamento. Na maioria dos casos, contudo, a mulher tem um “falso invertido”, que volta para a posição normal com a sucção. Exercícios manuais para o mamilo não são mais recomendados atualmente.

O que não fazer após o nascimento

Ficar com a casa cheia: a mãe deve estar calma e em um ambiente tranquilo para que a produção de leite ocorra. Por isso, o ideal é não receber muitas visitas nos primeiros dias.

Hidratar com o próprio leite: como o líquido é rico em açúcar e gordura, caso haja alguma rachadura no local pode haver proliferação de bactérias que levam a infecções.

Usar adaptadores: dispositivos chamados intermediários são vendidos para mulheres com mamilos invertidos ou planos. Mas eles mais atrapalham do que facilitam as coisas.

Passar pomadas para evitar lesões

Sem prescrição médica, elas podem acelerar a descamação local e favorecer a multiplicação das bactérias. O ideal é higienizar com água e sabão. E só.

Tomar cerveja preta, comer canjica e adotar outros truques para produzir mais leite: é tudo lenda! Nem tomar cerveja preta nem consumir um ingrediente específico vai resultar em mais leite ou em um líquido mais rico. Não há melhor estímulo do que a interação e as mamadas do próprio bebê.

Dicas para auxiliar no período da amamentação

Adotar uma posição: a mais fácil é sentada, com a barriga do bebê encostada na barriga da mãe e os cotovelos apoiados para dar firmeza.

Controlar o ressecamento: apenas no caso de os mamilos estarem ressecados demais, cremes neutros como manteiga de cacau estão liberados.

Ter atenção logo no início: os primeiros 15 dias são cruciais para consertar grande parte dos fatores que aparentemente sabotam o aleitamento.

Fazer a pega adequada: o bebê suga toda a aréola e não deve haver dor nesse momento. O ideal é que o pediatra avalie o movimento no consultório. Ao final da mamada, introduza delicadamente o dedinho na boca do nenê para que ele solte o mamilo aos poucos.

Usar o sutiã certo: existem modelos específicos para essa temporada. Eles facilitam a circulação de sangue no local e, como consequência, a fabricação do leite.

Hidratar-se: tomar bastante água ao longo do dia está entre os segredos para que não falte leite no estoque.

Sem culpa!

Podem, sim, surgir obstáculos mais complexos à amamentação nos seis primeiros meses da criança. Assim, se mesmo com todo empenho e esforço o processo não rolar, não se desespere nem se feche para o mundo. Hoje existem fórmulas substitutas cada vez mais modernas para o leite materno, além de bancos de leite. O mais importante é manter o carinho e o cuidado, independentemente de como o filho é alimentado.

Fontes: Anastasio Berrettini, mastologista da Sociedade Brasileira de Mastologia; Barbara Giesser, neurologista da Academia Americana de Neurologia; Clery Gallacci, coordenadora dos Berçários Setoriais do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP); Eunice Martins, professora do Departamento de Materno Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais; Moises Chencinski, pediatra do departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade de Pediatria de São Paulo; Renata de Camargo Menezes, ginecologista do Comitê de Mortalidade Materno-Infantil de Barueri (SP)


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Monday, April 22, 2019

Novo tratamento para osteoporose vem aí

Cerca de 10 milhões de brasileiros vivem com a osteoporose, doença que fragiliza o esqueleto e aumenta o risco de fraturas, em especial no fêmur e na coluna vertebral. Pois um novo medicamento promete agir em duas frentes para combatê-la: barrando a perda de massa óssea e facilitando seu crescimento.

Batizada de romosozumabe, a droga pertence à classe dos anticorpos monoclonais. Essa categoria moderna de tratamento consiste na produção, dentro do laboratório, de anticorpos parecidos com o que o nosso próprio organismo fabrica. Para quem não sabe, essas moléculas tem o potencial de atacar outras proteínas de maneira bem específica – o corpo naturalmente gera anticorpos para combater vírus e bactérias, por exemplo.

No caso do novo composto, o alvo é a esclerostina, uma proteína que inibe a formação dos ossos. Ao reduzir a atuação dessa partícula, a nova terapia trouxe um ganho de 15% na densidade óssea da coluna lombar e reduziu a incidência de fraturas em mais de 70% no primeiro ano de tratamento, segundo os estudos clínicos.

O romosozumabe, desenvolvido pelas farmacêuticas Amgen e UCB Biopharma, foi aprovado no início de abril de 2019 pela FDA (Food and Drug Administration), órgão que regula a comercialização de remédios nos Estados Unidos.

Segundo a UCB, o medicamento está em processo inicial de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser liberado no Brasil. O trâmite pode demorar mais de um ano para ser finalizado.

Sua indicação é para as mulheres que já passaram pela menopausa e tem alto risco de fraturas em decorrência da osteoporose.

Os tratamentos atuais para a osteoporose

Eles são divididos entre os anabolizantes e os antirreabsortivos. Explicamos: o esqueleto passa por um processo de constante renovação, em que parte do osso é reabsorvido justamente para a formação de uma massa óssea novinha em folha.

Acontece que, entre os pacientes com osteoporose, a tal reabsorção ocorre de maneira acelerada, enquanto a produção de osso novo é preguiçosa. Isso ocasiona um déficit na densidade do esqueleto.

Além da suplementação de cálcio e vitamina D, os compostos mais utilizados hoje são os bisfosfonatos, especialmente o alendronato, que inibem a reabsorção óssea. Outro anticorpo monoclonal, o denosumabe, já é usado para esse mesmo fim no Brasil – mas sem o efeito regenerador observado no romosozumabe.

Para casos mais graves ou com intolerância aos alendronatos, há ainda a possibilidade de administração de hormônios que aumentam a densidade óssea, mas o tratamento a longo prazo leva à reabsorção.

“A grande novidade desse medicamento é que ele é anabolizante e antirreabsortivo ao mesmo tempo, além de promover ganhos consideráveis de massa óssea”, aponta Roberto Heymann, reumatologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Isso é diferente dos anabolizantes tradicionais, que não apresentam uma melhora tão elevada”, completa.

O romosozumabe

A eficácia do novo composto foi testada em dois estudos clínicos com mais de 11 mil mulheres diagnosticadas com osteoporose na pós-menopausa. Esse é o público mais atingido pela doença por causa da carência de estrogênio, um hormônio envolvido na manutenção da saúde do esqueleto.

Na primeira pesquisa, encomendada pelas farmacêuticas, um ano de tratamento reduziu o risco de uma fratura na coluna vertebral em 73%. Terminado esse período, a melhora na taxa de crescimento do osso parece cair – até por isso a FDA recomenda que a prescrição seja composta de 12 doses mensais.

Depois desse tempo, o indivíduo voltaria aos remédios mais tradicionais. Os benefícios parecem se sustentar com esse esquema.

“Alguns trabalhos mostram que é possível potencializar o ganho de massa óssea com a associação, tanto com os bisfosfonatos quanto com o denosumabe, mas o efeito é maior com esse segundo”, aponta Heymann.

Ponderações

É preciso cuidado na prescrição da droga. Entre os efeitos colaterais relatados, há um discreto aumento no risco de incidentes cardiovasculares, como infarto e derrames. A recomendação do órgão americano é que os riscos individuais sejam calculados antes de receitar o remédio.

Outro ponto é que a novidade não dispensa medidas consagradas, como a suplementação de cálcio e vitamina D. “Isso é indispensável, até porque medicamentos como o romosozumabe podem levar à deficiência de cálcio”, destaca Heymann.

Também é fundamental abandonar maus hábitos, a exemplo do consumo de álcool e do tabagismo, e praticar atividades físicas que fortalecem o esqueleto, como a musculação. “Se o seu estilo de vida não favorece os ossos, nenhum remédio fará isso”, dá o recado Ricardo Munir Nahas, ortopedista e vice-presidente da Confederação Sul-Americana de Medicina do Esporte.


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